AMPLITUDE é uma revista de cultura evangélica, com foco
principal em ficção e poesia. Mas nosso leitmotiv, nosso motivo de
ser e de existir, é a arte cristã em geral: Transitamos por música, cinema,
fotografia, artes plásticas e quadrinhos. Publicamos artigos, estudos
literários, crônicas e resenhas.
Nossa intenção diz respeito àquela despretensiosa excelência dos
humildes. Nosso porto de partida e porto de chegada é Cristo. Nosso objetivo é
fomentar a reflexão e a expressão, AMPLIAR visões, entreter com valores
cristãos, comunicar a verdade e o belo e estimular o engajamento
artístico/intelectual entre nossos irmãos.
Nosso preço é nenhum: a revista circula
gratuitamente, no democrático formato pdf.
AMPLITUDE, revista cristã de
literatura e artes, nasce como um espaço inter ou não-denominacional aberto à
criação daqueles que por tanto tempo foram silenciados pela visão oblíqua e
deturpada do velho status quo que via nas expressões artísticas algo menor,
indigno ou mesmo inútil ao cristão ou à igreja. Um fórum para os que
tem-se visto alienados de veículos de expressão, de formas de publicar/expor/comunicar,
de interagir entre pares, e para além dos pares.
Esta
revista nasce com dois anos de atraso, desde a gestação da ideia de uma revista
dedicada fundamentalmente à nossa literatura, em conversações com o poeta e
escritor lusitano J.T.Parreira. Porém, projetos outros impediram naquele
momento a concretização da ideia.
Como
a focalização de nossas lentes recai fundamentalmente sobre a ficção e a
poesia, esta edição inaugural chega com força total: são oito contos. Na
poesia, contamos com nomes consagrados como o próprio J.T.Parreira, Israel Belo
de Azevedo, Joanyr de Oliveira, Gióia Júnior e outros, aliados a novos nomes de
excelente produção.
O
anglicano George Herbert, uma das figuras centrais dos assim chamados poetas
metafísicos ingleses, inaugura a seção Jardim dos Clássicos.
Marcelo
Bittencourt apresenta sua história em quadrinhos Pobre Maria,
encantando com seu texto e sua arte.
Na
seção de entrevistas, iniciamos com Veronica Brendler, idealizadora do Festival
Nacional de Cinema Cristão.
As
artes plásticas são contempladas na seção Galeria, que abre suas portas com a
obra de Rafaela Senfft, que também comparece com o artigo A arte
moderna e a cosmovisão cristã.
E
vamos aos contos: O saudoso Joanyr de Oliveira, verdadeiro patrono da (boa)
literatura evangélica, faz-se presente com o conto A Catequese ou Feliz
1953, onde o autor revisita os porões da ditadura brasileira, inspirado em
eventos autobiográficos. J.T.Parreira comparece relatando sobre as crises
ontológicas de Pedro, em Os Pronomes; e ainda o fino humor de
Judson Canto em Uma mensagem imprópria; um singelo conto de Rosa
Jurandir Braz, Você aceita esta Flor?; Célia Costa com o brevíssimo O
que poderia ter sido, sobre o que poderia ter sido naquele Jardim de
possibilidades; Margarete Solange Moraes com o pungente Filhos da
Pobreza; este humilde escriba comparece com um conto de ficção científica, Degelo,
ambientado em futuro(s) distópico(s); e Hêzaro Viana, fechando a edição com um
forte e terno conto, Por Amor, em 12 páginas de ótima prosa.
Confira
ainda as seções: Notas Culturais, com pequenos flashes sobre o que
rola na cena cultural cristã (e fora dela); Hot Spots, abarcando a
cada edição citações da obra de um grande autor; Parlatorium, com
citações diversas de autores de ontem e de hoje; e Resenhas,
abarcando livros, música, cinema et al.
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